Pedro Oliveira

Escritor e jornalista com vasta experiência em análise política. Autor dos livros “Arquivo Aberto/Crônica de um Brasil Corrupto”, “Brasil 2006 A História das Eleições” / “Manual Prático de Licitações e Contratos” “Resumo Político - Crônicas, histórias e os bastidores da política brasileira”. Articulista político da Tribuna do Sertão, Jornal Extra e Blog Resumo Político. Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB, Presidente do Instituto Cidadão e Membro Coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). Atuou no Diário de São Paulo, Revista NÓS ( SP), Diários Associados ( Jornal de Alagoas), Jornal de Hoje. Fundador do Jornal Opinião e do Correio de Alagoas, este junto com o jornalista Pedro Collor de Mello.

Pedro Oliveira

Um e outro

Publicado em 06/10/2024 às 20:00


É evidente, por todos os cenários observados, que o prefeito JHC, renova amanhã (domingo), o seu mandato por mais quatro anos, com uma vantagem avassaladora sobre o seu adversário. Será a constatação de uma tragédia prevista e anunciada, quando desde sempre o favoritismo não deixava dúvidas. Com uma gestão muito bem avaliada, o prefeito navegou em águas calmas, sem uma oposição com competência para faze-lo baixar a guarda, atacando na tática do jogo sujo nas redes sociais, onde a esperteza do “tio J” é muito superior ao campo antagonista. A turma do MDB enfrentou dificuldade e momentos tensos, desde a escolha do nome para encabeçar a chapa, sobrando o “sacrifício” para alguém que não é do ramo, mas um deputado “feito nas coxas”, pelo beneplácito da dupla Calheiros, logo eles, os políticos mais rejeitados pelos eleitores da capital. O prefeito é profissional na estratégia política, sem a arrogância de alguns, e transita bem no labirinto emaranhado. Possui um defeito perigoso, que é não suportar a proximidade com jornalistas e durante seu mandato não participou de nenhuma entrevista coletiva, um absurdo, para alguém de viés tão acolhedor e de olho no futuro. Já o seu oponente, Rafael Brito, até se oferece no acesso à mídia, mas no meio de imprensa é considerado um “chato”.