Pedro Oliveira

Escritor e jornalista com vasta experiência em análise política. Autor dos livros “Arquivo Aberto/Crônica de um Brasil Corrupto”, “Brasil 2006 A História das Eleições” / “Manual Prático de Licitações e Contratos” “Resumo Político - Crônicas, histórias e os bastidores da política brasileira”. Articulista político da Tribuna do Sertão, Jornal Extra e Blog Resumo Político. Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB, Presidente do Instituto Cidadão e Membro Coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). Atuou no Diário de São Paulo, Revista NÓS ( SP), Diários Associados ( Jornal de Alagoas), Jornal de Hoje. Fundador do Jornal Opinião e do Correio de Alagoas, este junto com o jornalista Pedro Collor de Mello.

Pedro Oliveira

Eles não aprendem

Publicado em 26/09/2024 às 20:00

Ao que parece muita gente do Partido dos Trabalhadores não aprendeu com as lições de desvios e imbróglios de curto passado e que trouxeram sérias consequências e danos colaterais irreversíveis. Por aqui, o petismo vem desmoronando com a passar dos tempos, se encaminhando para uma sigla nanica e sem credibilidade. E o pior, insistem buscar caminhos nada republicanos.

A mais nova, mas não a última, é o assalto ao dinheiro do Fundo Partidário. Vamos ao “busílis”: O PT alagoano recebeu R$ 2.311.267,00 (muito dinheiro para quem nem tem candidatos majoritários). Ai a farra rolou solta, vejamos

R$ 399.000,00 para o escritório de advocacia ( sem nenhuma notoriedade) do filho do presidente estadual, Ricardo Barbosa; R$ 439.000,00 para Sistêmica Assessoria Contábil, cujo dono é Quitério Matias da Silva, amigo de Adelmo Santos ( ex-presidente do PT e compadre de Lula e assessor do deputado Paulão); tem mais, para a Agência Todas (Brasília), contratada para prestar assistência às candidatas mulheres, do partido (como se aqui não houvesse alguém capaz),R$ 102.700,00, porem, a agência ainda não deu as caras. Tem uma tal de NBB, ligada a Mário Barros, tesoureiro do PT, levou R$ 50 mil, Gráfica Mascarenhas, associada ao petista Gino Cesar, R$ 50 mil.

Estão sobrando para a farra, mais de um milhão de reais. Vamos acompanhar de perto o compadrio indecente do PT alagoano.

Prato cheio para oposição e para os Órgãos de Controle Externo averiguar legalidade e moralidade. Dois princípios básicos da Gestão.