Andreia Araújo Cavalcante exercia o cargo em comissão, de Assessor Administrativo Especial, do quadro de pessoal da Assembléia Legislatiiva de Alagoas

Quando a imprensa fala em "suposta amante" não é um termo escolhido pelos jornalistas. Foi a própria Polícia Federal (PF) que, ao investigar o esquema de desvio de recursos públicos na Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (SESAU), concedeu o codinome à Andréia Araújo Cavalcante.

 Dito isto!

A "suposta amante" do secretário de Saúde de Alagoas, o médico Gustavo Pontes Miranda, foi uma das beneficiárias do montante que deve ultrapassar a marca dos R$ 100 milhões. Em primeira mão, o jornalista Carlos Madeiro, do UOL, divulgou que Andreia Araújo Cavalcante foi contemplada com verba do SUS para comprar uma mansão, em Brasília, e um flat à beira-mar, em Maceió.

As informações, claro, todas advindas da investigação feita pela PF na 'Operação Estágio IV', deflagrada na última terça-feira, 16. Segundo Madeiro, a PF explicou que 'Andreia Cavalcante não teria capacidade financeira para realizar essas aquisições, visto que, ela é dona de uma pequena loja de roupas criada em outubro de 2020, em Brasília,, com capital social de R$ 5 mil'.

Já em Alagoas, informações enviadas ao Blog Kleverson Levy constataram - ainda - que a envolvida exercia (ou exerce?) um cargo em comissão, de Assessor Administrativo Especial, do quadro de pessoal da Assembléia Legislativa de Alagoas (ALE).

Andréia Cavalcante havia sido nomeada em junho de 2023, no nível símbolo SP-21, com salário bruto de R$ 6.516,90. Por ora, não se sabe - ainda - se a servidora da Casa de Tavares Bastos foi exonerada ou se continua nos quadros do legislativo alagoano.

 Por outro lado, o Blog Kléverson Levy não conseguiu encontrar sua exoneração, visto que faz mais de dois anos da nomeação e contemplação de Andréia Araújo Cavalcante no quadro de servidores da ALE.

 Em Tempo:  resta saber qual foi o deputado estadual que indicou, o gabinete alocado ou quem foi o responsável pela ida da 'suposta amante' de Gustavo Pontes de Miranda, segundo a PF, para o cargo de Assessor Administrativo Especial na Assembléia Legislativa de Alagoas.

Quem?

Por fim, repito: a 'roubalheira' na Sesau-AL precisa de um 'pente fino', resposta pública clara e o dinheiro devolvido (quando? como?) aos cofres públicos. Ser rico com dinheiro público é o mal de quem chega ao PODER com muita sede. 

Veremos!

Como diz o velho ditado: “quem tem telhado de vidro não atira pedras no telhado dos outros”. Imagine na política.

É isto!

E viva a política dos políticos em Alagoas!

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