CELEBRAÇÕES AO REDOR DO GLOBO

Mundo começa a dar adeus a 2025 com festas e fogos de artifício

De ilhas do Pacífico à Times Square, diferentes culturas celebram a chegada de 2026 com tradições e esperança por dias melhores.

Publicado em 31/12/2025 às 17:46
Imagem ilustrativa gerada por inteligência artificial Nano Banana (Google Imagen)

À medida que a quinta-feira, 1º, substitui a quarta-feira, 31, diferentes regiões do planeta iniciam as celebrações de despedida de 2025, marcadas por festas e espetáculos de fogos de artifício. O novo ano chegou primeiro às ilhas próximas à Linha Internacional de Data — a linha imaginária no Oceano Pacífico que determina a transição entre os dias —, incluindo Kirimati, Tonga e Nova Zelândia.

Na Austrália, Sydney recebeu 2026 com o tradicional show de fogos de artifício. Mais de 40 mil efeitos pirotécnicos iluminaram sete quilômetros ao redor da icônica Ponte do Porto de Sydney. Este ano, o evento contou com reforço na segurança, reflexo do atentado que matou 15 pessoas durante uma celebração judaica semanas antes. Os organizadores solicitaram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas, enquanto um menorah — símbolo judaico — era projetado nos pilares da ponte.

“Depois de um trágico fim de ano para nossa cidade, esperamos que a festa de Réveillon traga uma oportunidade de nos reunirmos e esperarmos um 2026 de paz e alegria”, declarou o prefeito de Sydney, Clover Moore, durante a abertura das festividades.

Em Seul, milhares de pessoas se reuniram no Pavilhão Bosingak para ouvir as 33 badaladas do sino de bronze à meia-noite, tradição budista que simboliza os 33 paraísos e, segundo a crença, afasta a má sorte e dá boas-vindas à paz e prosperidade.

Na China, a passagem de ano foi celebrada na Grande Muralha, na Passagem de Juyong, próxima a Pequim, com apresentações de bateria e acessórios alusivos a 2026 e ao Ano do Cavalo, que inicia em fevereiro pelo calendário lunar chinês.

Na Croácia, a cidade de Fuzine antecipou a comemoração em 12 horas, mantendo a tradição iniciada em 2000 de realizar a contagem regressiva ao meio-dia, prática que se espalhou pelo país. Multidões celebraram, dançaram e brindaram sob a luz do dia, e alguns corajosos, usando gorros de Papai Noel, se aventuraram nas águas geladas do lago Bajer.

Em outras partes do mundo, onde a virada ainda não chegou, os preparativos seguem intensos. Em Nova York, com temperaturas abaixo de zero, a Times Square já recebia barreiras de segurança e montagem de palco para a tradicional descida da bola à meia-noite.

No Rio de Janeiro, sob calor de quase 40°C, a praia de Copacabana se preparava para a maior festa de réveillon do mundo, com shows e fogos de artifício. A Prefeitura espera superar o recorde de público do ano anterior.

Em Kiev, sob neve, ucranianos se preparam para o novo ano com esperança de paz, após quase quatro anos de conflito com a Rússia.

“Precisamos ser realistas”, afirmou a soldado Iryna, de 47 anos, à agência Reuters. “É claro que todos querem acreditar na paz, mas não sei se é muito sábio acreditar nisso.”

Bem agasalhada, Olésia, de nove anos, visitava a árvore de Natal em frente à Catedral de Santa Sofia e demonstrava otimismo: “Acredito que haverá paz no próximo ano”, disse.