O Pentágono segue financiando o desenvolvimento e a fabricação dos caças F-35 Lightning II de quinta geração, mesmo diante de uma série de desafios e críticas à gestão do programa. Segundo a revista The National Interest, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos demonstra incapacidade de controlar o desempenho de uma de suas principais contratadas, a Lockheed Martin.

O artigo ressalta que o programa F-35 é conhecido por gastos excessivos, atrasos recorrentes e baixa prontidão operacional da frota. Conforme a publicação, o relatório de gestão do inspetor-geral do Pentágono apontou que a média de prontidão operacional dos F-35 era de apenas 50%.

Esse índice insatisfatório está relacionado, em parte, ao fato de que os militares americanos não responsabilizam a Lockheed Martin pelo desempenho insatisfatório na manutenção técnica dos caças.

“Essa é uma maneira educada de dizer que o Pentágono não conseguiu garantir os padrões de manutenção adequados para um dos seus maiores contratantes de defesa”, conclui o artigo.

Enquanto os Estados Unidos buscam ampliar a presença dos F-35, multiplicam-se relatos de falhas e problemas operacionais em uma das aeronaves mais caras para o governo, com custo estimado em US$ 160 milhões (aproximadamente R$ 786,3 milhões) por unidade.

Por Sputnik Brasil