O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) registrou aumento de 2,75% em novembro na comparação com outubro, passando de R$ 8,254 trilhões para R$ 8,480 trilhões, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 30, pelo Tesouro Nacional.

No mês, a correção de juros sobre o estoque da DPF foi de R$ 73,117 bilhões, enquanto as emissões líquidas totalizaram R$ 153,706 bilhões.

A DPF engloba tanto a dívida interna quanto a externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) avançou 2,73% e encerrou novembro em R$ 8,165 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) cresceu 3,24%, atingindo R$ 314,950 bilhões.

Reserva de liquidez

O chamado colchão de liquidez da dívida pública aumentou 15,83% em novembro ante outubro, chegando a R$ 1,213 trilhão. Em relação a novembro de 2024 (R$ 856,10 bilhões), a alta foi de 41,74%.

Essa reserva é utilizada para honrar compromissos com investidores que compram títulos brasileiros, funcionando como um termômetro da capacidade do País de pagar suas dívidas sem recorrer imediatamente ao mercado.

Em novembro, o montante disponível era suficiente para cobrir 8,43 meses de pagamentos de títulos, ante 8,81 meses em outubro. O Tesouro mantém como referência um mínimo prudencial de três meses de vencimentos.