Parcela da DPF corrigida pela Selic recua para 48,14% em novembro
Participação dos títulos indexados à Selic na Dívida Pública Federal atinge menor nível desde outubro, segundo Tesouro Nacional.
A parcela de títulos da Dívida Pública Federal (DPF) atrelada à Selic recuou de 48,19% em outubro para 48,14% em novembro, conforme divulgado pelo Tesouro Nacional nesta terça-feira, 30. O Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2025 prevê que a participação desses títulos fique entre 48% e 52%.
Já a participação dos papéis pré-fixados avançou de 21,44% para 22,07%, dentro do intervalo de 19% a 23% estabelecido pelo PAF. Por outro lado, a parcela dos títulos indexados à inflação caiu de 26,68% para 26,10%, permanecendo dentro da faixa de 24% a 28%. Os papéis cambiais tiveram leve alta, passando de 3,68% para 3,70%. O PAF projeta participação de 3% a 7% para esses títulos.
O Tesouro também informou que a parcela da DPF a vencer em 12 meses diminuiu de 17,75% em outubro para 17,54% em novembro, mantendo-se dentro do intervalo de 16% a 20% previsto para 2025.
O prazo médio da dívida registrou redução, passando de 4,14 anos para 4,08 anos, próximo ao limite estabelecido no PAF, que vai de 3,8 a 4,2 anos. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF também caiu, de 11,90% ao ano para 11,69% ao ano entre outubro e novembro.
Participação de estrangeiros na DPMFi
A fatia dos investidores estrangeiros no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) recuou de 10,46% em outubro para 10,05% em novembro. O volume de papéis detidos por estrangeiros caiu de R$ 831,370 bilhões para R$ 820,480 bilhões no período.
As instituições financeiras seguem como principais detentoras do estoque da DPMFi, com participação de 33,23% em novembro, ante 32,21% em outubro. Os fundos de investimento reduziram sua fatia de 21,21% para 20,94%, enquanto o grupo de previdência oscilou de 22,97% para 22,70%. As seguradoras aumentaram levemente sua participação, de 3,60% para 3,67%.