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Líderes mundiais condenam ataque à residência de Vladimir Putin

Publicado em 30/12/2025 às 05:44
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Na segunda-feira (29), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, informou que a Ucrânia lançou um ataque contra a residência presidencial russa na região de Novgorod.

Após o ataque à residência do presidente russo, Vladimir Putin, líderes mundiais condenaram o ataque ucraniano.

Paquistão

O primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, condenou o ataque, classificando-o como uma grave ameaça à paz e à estabilidade globais.

"O Paquistão expressa sua solidariedade ao presidente, ao governo e ao povo da Rússia. Reiteramos nossa firme rejeição a todas as formas de violência e a quaisquer atos que visem minar a segurança e ameaçar a paz", destacou Sharif em sua página oficial na rede social X.

Ele ressaltou que tal ato hediondo constitui uma grave ameaça à paz, à segurança e à estabilidade, especialmente em um momento em que esforços voltados para a paz estão em andamento.

Índia

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, também se declarou profundamente preocupado com o ocorrido.

Segundo Modi, a Índia está profundamente preocupada com as notícias sobre o ataque. O líder indiano apontou ainda que os esforços diplomáticos em curso oferecem o caminho mais viável para pôr fim às hostilidades e alcançar a paz.

"Exortamos todos os envolvidos a manterem o foco nesses esforços e a evitarem quaisquer ações que possam prejudicá-los", afirmou.

China

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, comentou o ataque, pedindo que todas as partes da crise ucraniana evitem a escalada e as provocações.

"Apelamos a todas as partes envolvidas que adiram a três princípios: impedir a propagação do conflito, evitar a escalada das hostilidades e abster-se de provocações, a fim de desescalar a situação e criar condições para um acordo político da crise", disse Lin a jornalistas.

O porta-voz acrescentou que o diálogo e as negociações são o único caminho viável para resolver a crise ucraniana.

Nicarágua

O governo da Nicarágua enviou uma carta ao presidente russo, Vladimir Putin, expressando solidariedade após o ataque com drones à residência presidencial.

"Reconhecemos os esforços da Rússia sob a liderança [de Putin], para garantir que, por meio do diálogo e das negociações, a paz de que precisamos se torne realidade. Avante, presidente Putin, sua luta pela paz é reconhecida e apoiada pelos povos do mundo", diz a carta, assinada pelo presidente nicaraguense, Daniel Ortega.

EAU

Os Emirados Árabes Unidos condenaram veementemente a tentativa de ataque à residência do presidente russo, Vladimir Putin, realizada por Kiev na noite de 29 de dezembro, classificando-a como um "ato desprezível", informou o Ministério das Relações Exteriores do país em seu site.

"Os Emirados Árabes Unidos condenam veementemente a tentativa de ataque à residência de Sua Excelência, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e denunciam esse ataque deplorável e a ameaça que ele representa para a segurança e a estabilidade", afirmou o ministério em comunicado.

A pasta "reafirmou a solidariedade dos Emirados Árabes Unidos com o presidente da Rússia, bem como com o governo e o povo da Rússia" e reiterou sua firme rejeição a todas as formas de violência destinadas a pôr em risco a segurança e a estabilidade.

Na segunda-feira (29), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que, na noite do dia 29 de dezembro, Kiev realizou um ataque à residência do presidente russo na região de Novgorod, utilizando 91 drones. Todos os aparelhos foram destruídos pelas forças de defesa antiaérea, sem causar vítimas.

Lavrov declarou ainda que a Rússia não pretende abandonar o processo de negociação com os Estados Unidos, apesar do ataque. No entanto, ressaltou que a posição de Moscou nas negociações será revista.


Por Sputinik Brasil