Prefeitura e governo de SP anunciam reajuste da tarifa de ônibus, metrô e trens
Novos valores das passagens entram em vigor em janeiro de 2026 e seguem para aprovação na Câmara e na Alesp.
A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta segunda-feira, 29, o reajuste nas tarifas do transporte público, que passa a valer em janeiro de 2026.
A tarifa dos ônibus municipais será atualizada de R$ 5 para R$ 5,30, conforme divulgado pelo Executivo municipal.
Entre 2024 e 2025, a passagem havia subido de R$ 4,40 para R$ 5, um aumento de 13,6% após cinco anos com o valor congelado.
"A tarifa básica do transporte público municipal por ônibus será atualizada a partir de 6 de janeiro, passando a ser de R$ 5,30, abaixo do IPC-Fipe Transporte Coletivo, no acumulado do ano (6,5%). Na gestão do prefeito Ricardo Nunes, o valor da passagem foi mantido em R$ 4,40 por cinco anos. De 2020 a 2025 houve uma única atualização de 13,6%, para R$ 5. Já a inflação neste período foi de 40,31%. A correção atual para R$ 5,30 fica menos da metade do valor inflacionário desses 5 anos", informou a Prefeitura em comunicado.
O novo valor da tarifa de ônibus será encaminhado à Câmara Municipal para apreciação, conforme o trâmite legal.
Segundo a SPTrans, créditos adquiridos até as 23h59 do dia 5 de janeiro, no valor de R$ 5, terão validade de 180 dias. Após esse prazo, o débito será feito no valor atualizado de R$ 5,30. Atualmente, o limite de recarga é de 200 tarifas no Vale-Transporte e 100 tarifas no Bilhete Único Comum.
Estado também reajusta tarifa de metrô e trens
O governo do Estado de São Paulo anunciou, também nesta segunda, o reajuste na tarifa do transporte sobre trilhos na Grande São Paulo para 2026.
A passagem de metrô e trens passará de R$ 5,20 para R$ 5,40.
No período de 2024 para 2025, a tarifa já havia sido reajustada de R$ 5 para R$ 5,20.
Segundo o governo estadual, o reajuste ocorre "após análise das despesas operacionais do sistema, que registram crescimento contínuo". Entre os custos citados estão energia, manutenção da frota, infraestrutura e folha de pagamento. A administração afirma que a medida é necessária para "garantir a eficiência, a segurança e a qualidade do serviço prestado à população".
A proposta de mudança tarifária foi enviada nesta segunda-feira para aprovação da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).