Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira (29) uma promessa de US$ 2 bilhões para ajuda humanitária da Organização das Nações Unidas (ONU). O anúncio ocorre enquanto a administração do presidente Donald Trump mantém cortes na assistência externa e pressiona agências da ONU a "se adaptarem, encolherem ou morrerem" diante de novas restrições orçamentárias.

O valor prometido funcionará como um fundo guarda-chuva, a partir do qual os recursos serão distribuídos para diferentes agências e prioridades. Esta medida atende a uma das principais exigências dos EUA por mudanças profundas em toda a estrutura da ONU, o que tem causado preocupação entre trabalhadores humanitários e resultou em reduções severas em diversos programas e serviços.

Apesar do montante anunciado, os US$ 2 bilhões representam apenas uma fração do financiamento tradicional dos EUA para programas humanitários apoiados pela ONU, que já chegou a US$ 17 bilhões anuais nos últimos anos, segundo dados da própria organização. Autoridades americanas afirmam que, desse total, apenas US$ 8 a US$ 10 bilhões correspondem a contribuições voluntárias. Além disso, os EUA também pagam bilhões em anuidades relacionadas à sua participação na ONU.

Críticos classificam os cortes na ajuda internacional como "míopes", alertando que a medida pode levar milhões de pessoas à fome, deslocamento ou doenças, além de enfraquecer o poder de influência dos EUA no cenário global.

Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.