Sol alto, mar morno, música que atravessa a madrugada e uma sensação coletiva de liberdade: não é surpresa que o Nordeste siga como o destino favorito dos brasileiros durante o Carnaval. Quando o feriado se aproxima, dois destinos se destacam entre os viajantes: Pernambuco e Bahia. A região, que já é sinônimo de férias e celebração, aparece novamente no topo das escolhas de quem decidiu viajar no período mais animado do calendário.

Um levantamento recente do Clube Bancorbrás reforça essa tendência. A partir da análise dos registros de reservas de hospedagem feitas entre 11 e 15 de fevereiro de 2026, Pernambuco concentra 22,6% das escolhas, enquanto a Bahia aparece logo na sequência, com 19,8% por seus associados. Praias urbanas, cidades históricas e destinos de veraneio disputam a atenção de turistas que buscam unir festa, descanso e paisagens naturais.

Segundo o especialista em turismo e diretor Executivo do Clube Bancorbrás, Júnior Lins, com a alta demanda, a recomendação é planejar com antecedência. “Tanto para garantir boas opções de hospedagem quanto para aproveitar o melhor que cada destino tem a oferecer”, reforça.

A diversidade é um dos trunfos da região. Enquanto Salvador atrai foliões interessados em grandes circuitos e trios elétricos, cidades como Recife e Olinda combinam tradição, patrimônio cultural e festas de rua. Já destinos litorâneos como Porto de Galinhas, Maragogi e Praia do Forte aparecem como alternativa para quem prefere um Carnaval mais solar, com dias tranquilos e noites animadas.

Mas nem todo viajante está em busca de glitter e trio elétrico. De acordo com Lins, o feriado também vira uma oportunidade para quem prefere trocar a folia pela imersão em outras culturas e experiências. Uma pequena parcela prefere usar o feriado como rota de fuga da folia: destinos internacionais aparecem como escolha de 1,5% dos viajantes nos Estados Unidos, 1,2% na Itália e 0,8% na França. Um Carnaval alternativo, trocando o agito dos blocos por museus, cafés silenciosos e caminhadas sem abadá. “O feriado também vira uma oportunidade para quem prefere trocar a folia pela imersão em outras culturas e experiências”, observa Lins.