A mediana das previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 recuou de 5,0% para 4,50% na pesquisa Firmus, alinhando-se ao teto da meta de inflação estabelecida. Para 2026, a estimativa intermediária caiu de 4,50% para 4,20%. Já para 2027, a mediana permaneceu estável em 4,0%.

A pesquisa Firmus referente ao quarto trimestre de 2025 foi divulgada nesta segunda-feira, 22, pelo Banco Central. A coleta de dados ocorreu entre 10 e 28 de novembro, com a participação de 240 empresas não financeiras.

Os resultados foram comparados à edição anterior da pesquisa, realizada entre 11 e 29 de agosto.

Mesmo com a queda, as projeções da Firmus seguem acima das registradas pelo boletim Focus. Na última edição do Focus, publicada também nesta segunda-feira, as medianas apontam para uma alta de 4,33% no IPCA de 2025, 4,06% em 2026 e 3,80% em 2027. Um mês atrás, as previsões eram de 4,45%, 4,18% e 3,80%, respectivamente.

PIB

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a mediana da Firmus para 2025 subiu de 2,05% para 2,10%. Para 2026, houve recuo de 1,90% para 1,80%.

No boletim Focus, as estimativas intermediárias para os mesmos períodos estão em 2,26% e 1,80%. Um mês antes, eram de 2,16% e 1,78%, respectivamente.

Câmbio

A mediana das expectativas da Firmus para o dólar, considerando o horizonte de seis meses, caiu de R$ 5,60 para R$ 5,50.