A China alertou nesta quinta-feira (18) que as vendas maciças de armas para Taiwan, promovidas pela administração do presidente dos EUA, Donald Trump, "minam a paz e a estabilidade" na região. O governo chinês prometeu adotar "medidas resolutas e vigorosas para salvaguardar sua soberania nacional".

O pronunciamento ocorre após o governo dos Estados Unidos anunciar, na quarta-feira (17), oito novos pacotes de armas destinados a Taiwan, totalizando mais de US$ 11 bilhões (R$ 61,3 bilhões).

O pacote de vendas de armas "viola seriamente o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China–EUA, infringe gravemente a soberania, segurança e integridade territorial da China, mina severamente a paz e a estabilidade em todo o Estreito de Taiwan e envia um sinal seriamente errado às forças separatistas da 'independência de Taiwan'", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, durante coletiva de imprensa, segundo o jornal estatal Global Times.

Pequim "se opõe firmemente e condena fortemente" a decisão, e "tomará medidas resolutas e vigorosas para salvaguardar sua soberania nacional, segurança e integridade territorial", reforçou Guo.

O porta-voz ainda destacou: “Ninguém deve subestimar a firme determinação e forte capacidade do governo chinês e do povo chinês para salvaguardar a soberania nacional e integridade territorial”, instando Washington a "parar imediatamente o perigoso ato de armar Taiwan".

Por Sputnik Brasil