ACORDO INTERNACIONAL

Alckmin espera que adiamento do acordo Mercosul-UE seja breve

Vice-presidente destaca importância estratégica do tratado para os blocos e reforça expectativa de assinatura em breve.

Publicado em 19/12/2025 às 18:19
Geraldo Alckmin Reprodução / Agência Brasil

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou esperar que o adiamento da assinatura do acordo Mercosul-União Europeia seja breve.

"Esperamos que seja um adiamento curto, porque é importante para o Mercosul – agora vai entrar um quinto país, que é a Bolívia – e importante para a União Europeia, 27 países da União Europeia", declarou Alckmin em entrevista a jornalistas.

O vice-presidente ressaltou ainda a dimensão do acordo: "É o maior acordo, são 720 milhões de pessoas e US$ 22 trilhões de mercado. Então, esperamos que o mais rápido possível seja assinado o acordo, que é importante para a União Europeia, para o Mercosul e para o mundo, porque é uma sinalização de que é possível avançar com livre mercado e com multilateralismo."

Ao comentar o adiamento, Alckmin destacou que, em 2023, foi firmado o Acordo Mercosul-Cingapura e, no segundo semestre de 2025, está prevista a assinatura do acordo Mercosul-Efta, bloco composto por quatro países de maior renda per capita do mundo: Noruega, Suíça, Liechtenstein e Islândia.