Rússia amplia exportação de caças mesmo sob sanções ocidentais
Moscou mantém vendas de aeronaves de última geração para parceiros estratégicos, segundo Military Watch
A Rússia segue ampliando as exportações de armamentos para parceiros estrangeiros, mesmo diante das restrições impostas pelo Ocidente à compra de tecnologias militares russas, conforme destaca a revista Military Watch.
A publicação ressalta que, apesar da crescente pressão política ocidental sobre as exportações de armas russas, Moscou mantém a comercialização de seus sistemas bélicos mais avançados, incluindo caças de quinta geração.
"O país planeja entregar 48 caças Su-35 para reequipar a Força Aérea iraniana, além de 14 caças de ataque Su-34 e dois caças de superioridade aérea de quinta geração Su-57 para a Argélia, e seis Su-35 para a Etiópia", informa a revista.
Segundo a reportagem, essas negociações representam um avanço significativo nas vendas de caças russos.
O texto ainda informa que, após a transferência dos Su-35 para a Argélia no início do ano, as duas primeiras unidades do Su-57 foram entregues em novembro, com novas entregas previstas para 2026.
Além disso, existe a possibilidade de a Rússia vender seus caças Su-57 para a Índia, bem como negociar aeronaves de combate com a Coreia do Norte.
A publicação conclui que o fortalecimento da parceria de Moscou com diferentes compradores de armamentos pode gerar receitas substanciais para o país.
Anteriormente, Sergei Chemezov, diretor-geral da estatal russa Rostec, destacou que o caça de quinta geração Su-57 não é inferior ao seu equivalente norte-americano, o F-35.