Cuba condena 'provocações e agressões' dos EUA contra a Venezuela
Parlamento cubano repudia bloqueio naval e apreensão de navio petroleiro, classificando ações dos EUA como ameaças à paz regional.
A Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba condenou nesta terça-feira as recentes ações dos Estados Unidos contra a Venezuela, classificando-as como "provocações e agressões". Em comunicado oficial, o Parlamento cubano repudiou a decisão do governo norte-americano de impor um suposto bloqueio naval à República Bolivariana da Venezuela, medida que, segundo o órgão, visa impedir o livre comércio de hidrocarbonetos.
"Condenamos também a decisão do governo dos Estados Unidos de impor um suposto bloqueio naval contra a República Bolivariana da Venezuela para impedir o livre comércio de hidrocarbonetos, o que constitui uma gravíssima violação do direito internacional e da Carta das Nações Unidas, além de ameaçar a paz na região", afirmou a Assembleia Nacional.
O Parlamento cubano também denunciou o que chamou de "ato de pirataria e terrorismo marítimo" por parte das forças dos EUA, em referência à apreensão de um navio petroleiro próximo à costa venezuelana, em águas internacionais do Mar do Caribe.
Segundo a nota, essas ações integram uma escalada de "provocações e agressões" promovidas por Washington contra Caracas, agravadas pelo "desproporcional e injustificado" aumento da presença militar dos EUA na região.
O comunicado alerta que tais movimentações ameaçam a paz, a segurança e a estabilidade do Caribe, violando princípios da Carta das Nações Unidas e diversos tratados internacionais.