Hoje (18) foram realizadas as conversas entre as delegações da Rússia e dos EUA em Riad sobre as questões de encerramento do conflito na Ucrânia, relações bilaterais entre os países e as preparações para o encontro dos líderes dos dois Estados.

Do lado russo, a reunião contou com a presença do ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, e do assessor presidencial Yuri Ushakov, enquanto Washington foi representado pelo secretário de Estado, Marco Rubio, pelo conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz, e pelo enviado da Casa Branca para o Oriente Médio, Steve Witkoff.

Segundo o assessor presidencial russo Yuri Ushakov, as negociações decorreram "bem", com uma discussão séria de todos os assuntos.

"Foi uma conversa muito séria sobre todas as questões que nós quisemos discutir", informou Ushakov.

Outras afirmações do lado russo em decorrência das negociações:

Por sua vez, o Departamento de Estado afirmou que os EUA e a Rússia concordaram, durante uma reunião em Riad, em criar condições para futuras cooperações e investimentos após a resolução do conflito na Ucrânia.

"Concordamos em preparar o terreno para a cooperação futura em questões de interesse geopolítico mútuo e as oportunidades econômicas e de investimento históricas que surgirão de uma conclusão bem-sucedida do conflito na Ucrânia", enfatizou o Departamento de Estado dos EUA.

Além disso, o Departamento de Estado destacou que os lados concordaram em criar um mecanismo de consulta com o objetivo de normalizar o trabalho das missões diplomáticas de ambos os países.

"Concordamos em estabelecer um mecanismo de consulta para tratar de problemas nas relações bilaterais com o objetivo de tomar as medidas necessárias para normalizar o trabalho de nossas missões diplomáticas", acrescentou.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio também sublinhou que:

Em 12 de fevereiro Putin e Trump conduziram uma conversa telefônica que durou quase uma hora e meia. De acordo com Peskov, os líderes discutiram questões relacionadas ao intercâmbio de cidadãos da Rússia e dos EUA, bem como a resolução da situação na Ucrânia.