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Tesouro RendA+ completa dois anos com recorde de investimentos

Economia, Tesouro Direto, invstimentos, aposentadoria, Tesouro Nacional

Publicado em 09/02/2025 às 09:34

Criado em 2023 para complementar a aposentadoria , o Tesouro RendA+ Aposentadoria Extra completou 2 anos com registro de investimentos. No fim de janeiro, o total aplicado no título somava R$ 4 bilhões, alta de 150% em 12 meses.

Segundo o Tesouro Nacional e a B3, a bolsa de valores brasileira, 61% dos investidores no título público têm de 25 a 44 anos de idade. Criado pela B3, pelo Tesouro e pela Secretaria de Previdência do Ministério da Previdência Social, o Tesouro RendA+ permite que o investidor planeje um dado para a aposentadoria e receba uma renda extra mensal por 20 anos a partir dos dados de vencimento do papel escolhido. O valor é corrigido mensalmente pela inflação, para garantir o poder de compra do investimento.

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O período de acumulação de capital, equivalente à vida desse título, é de 7 a 42 anos, dependendo da remuneração escolhida pelo investidor. Existem oito datas de vencimento do papel, de 15 de janeiro de 2030 a 15 de janeiro de 2065, sempre com intervalos de 5 anos entre um título e outro (2030, 2035, 2040, 2045, 2050, 2055, 2060 e 2065).

De acordo com o Tesouro Nacional e a B3, além do interesse em financiar a aposentadoria, ações como o cartão de presente do Tesouro Direto contribuem para o aumento dos investimentos do RendA+. Criado em dezembro, o Gift Card B3, cartão pré-pago que permite apresentar títulos públicos a terceiros, movimentou R$ 250 mil em um mês .

O Tesouro também cita a Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (Olitef), voltada para estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio, como fator que contribui para o resultado.

É possível começar a investir no Tesouro RendA+ com qualquer valor. Até novembro do ano passado, existia um limite mínimo de R$ 30, mas agora o investidor pode aplicar a partir da fração de 1% do valor da função escolhida. Não há limite para compras de ativos. O investidor pode adquirir quantos títulos quiser dentre os oito títulos do Tesouro RendA+ disponíveis, respeitando um limite de R$ 2 milhões por mês.

O investidor que fizer o resgate antecipado dos títulos antes de 10 anos pagará uma taxa sobre o valor de resgate de 0,5% ao ano. Entre 10 e 20 anos, a taxa cobrada será de 0,2% ao ano. Acima de 20 anos, 0,1% ao ano. Nesse caso, não há cobranças de taxas semestrais. O investidor só paga a taxa de custódia no momento do resgate que ocorre antes do vencimento do título.

A taxa de custódia também é cobrada se, no momento da conversão em renda dos títulos acumulados, o investidor recebe mais de seis atualizações mínimas por mês. Nesse caso, uma taxa de 0,1% ao ano incidirá sobre o que ultrapassará os seis meses.

Captação de recursos

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma taxa semestral para a B3, que tem a custódia dos títulos. 

Outras informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto .

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com Selic, índices de inflação, câmbio ou um imposto definido antecipadamente no caso de papéis pré-fixados.