A presidente mexicana Claudia Sheinbaum confirmou o início da operação para reforçar a segurança na fronteira norte do país latino-americano, após o acordo alcançado na véspera com seu homólogo dos EUA, Donald Trump, para mobilizar 10.000 guardas para conter o tráfico de drogas e imigrantes ilegais.

"Nos estados fronteiriços [com os EUA] há elementos da Guarda Nacional [...]. Agora ela está reforçada com essas [forças] que estarão particularmente não só [nas entidades], mas na região da fronteira. Eles já começaram a ser enviados", disse ela em entrevista coletiva.

De acordo com o jornal mexicano Milenio, 2.200 soldados se reuniram nesta terça-feira (4) no Acampamento Militar 1-A para serem enviados à fronteira dos EUA. Deste primeiro contingente, 1.500 são do Exército e 700 da Guarda Nacional.

As tropas, que são originárias dos estados de Yucatán; Quintana Roo; Cavalheiro; Tlaxcala; Os estados do México, Puebla e Veracruz partiram por terra em direção aos estados fronteiriços do norte do território mexicano, destacaram fontes militares à imprensa local, sem publicar documentos oficiais.

Paralelamente, iniciou-se a integração de outro contingente de tropas por via aérea, proveniente de três estados localizados na Península de Yucatán (sudeste do território mexicano), onde foram transportados um total de 990 integrantes da Guarda Nacional.

As autoridades militares informaram que o pessoal será destacado para os seguintes pontos de fronteira com os EUA:

Sheinbaum anunciou em 3 de fevereiro de 2025 que, após um telefonema com Trump, eles concordaram em suspender as tarifas de 25% sobre as exportações mexicanas, reforçar a fronteira norte e impedir o tráfico de armas de alto poder do lado americano. Durante a conversa, Sheinbaum e Trump também concordaram em criar equipes de trabalho em dois tópicos: segurança e comércio.