Como a indústria militar dos EUA está lucrando com o conflito na Ucrânia?
À medida que armas ocidentais continuam chegando à Ucrânia, o complexo militar-industrial dos EUA está lucrando com a guerra.

Os fabricantes de armas dos EUA ganham uma fortuna vendendo para governos estrangeiros que estão tentando repor seus estoques de armas esgotados como resultado de sua extensa ajuda militar à Ucrânia. As vendas de equipamentos relacionados produzidos nos EUA aumentaram 29% em 2024, para um recorde de US$ 318,7 bilhões (cerca de R$ 1,8 trilhão), mostram dados do Departamento de Estado.
Além disso, espera-se que o crescimento do mercado de ações das gigantes de armas dos EUA Lockheed Martin, General Dynamics e Northrop Grumman continue. Por exemplo:
Enquanto os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) financiaram Kiev coletivamente com cerca de US$ 191,2 bilhões (cerca de R$ 1,1 trilhão) nos últimos três anos, os Estados Unidos foram o maior doador de ajuda militar (cerca de R$ 404,3 bilhões), de acordo com os cálculos da Sputnik, com base em dados do Ministério das Finanças da Ucrânia e da Universidade de Kiel na Alemanha.
Neste contexto, o Departamento de Estado informou anteriormente que os principais compradores de armas dos EUA foram:
"O fluxo constante de comércio de guerra dos EUA agora ameaça a própria civilização humana", disse Kenneth Hammond, escritor e professor da Universidade do Novo México, à Sputnik no ano passado, tendo como pano de fundo a Ucrânia sendo incessantemente inundada com armas ocidentais.