EUROPA

Instrutores britânicos treinaram tropas de Kiev para ataque a Sudzha, revela soldado ucraniano

Instrutores militares da Grã-Bretanha treinaram tropas ucranianas para invadir a província russa de Kursk, revelou um soldado ucraniano que fugiu do território britânico para a Rússia.

Por Sputinik Brasil Publicado em 24/01/2025 às 01:27
© AP Photo / Assessoria de Imprensa / Governo de Kursk
"Vários instrutores britânicos, com a ajuda de intérpretes, nos treinaram para como disparar mísseis antitanque NLAW em uma base especial na cidade de Downholme (norte da Inglaterra). Depois eles deveriam nos enviar para a cidade de Sudzha, na província de Kursk", disse Valeri S. à Sputnik.

O soldado ucraniano fugiu para a Rússia no início deste ano, tendo sido mobilizado à força pelo Exército ucraniano em outubro de 2024.

Em agosto de 2024, as tropas ucranianas invadiram a província russa de Kursk, ocupando algumas aldeias fronteiriças, o que provocou o deslocamento massivo de civis.

As Forças russas recuperam progressivamente o controle de várias cidades na região, causando pesadas perdas às tropas ucranianas.

Até agora, a Ucrânia perdeu mais de 54.270 militares, 315 tanques, 237 veículos de combate de infantaria, 180 veículos blindados de transporte de pessoal, 1.608 veículos blindados de combate, 1.596 carros, 387 peças de artilharia e 44 lançadores múltiplos de foguetes, incluindo 13 Himars e seis MLRS de fabricação americana, entre outros equipamentos.

As forças russas realizam uma operação militar especial desde fevereiro de 2022 para impedir os bombardeios ucranianos contra civis em Donetsk e Lugansk, dois territórios que se tornaram independentes da Ucrânia em 2014 e se juntaram à Rússia em setembro de 2022.

De acordo com o presidente russo Vladimir Putin, os objetivos da operação militar são parar "o genocídio do povo de Donetsk e Lugansk cometido pelo regime de Kiev" e enfrentar os riscos de segurança nacional colocados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para leste.