OTAN

Primeiro-ministro português rechaça aumento de gastos com a OTAN; 5% do PIB é uma hipótese remota

Os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não conseguirão atender à demanda do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de aumentar os gastos militares para 5% do PIB num curto prazo

Publicado em 19/01/2025 às 00:08
© AP Photo / Vadim Ghirda

Montenegro disse à uma agência de notícias portuguesa que o país está focado em atingir a meta de 2% do PIB para gastos com defesa antes mesmo de considerar uma porcentagem maior.

"O governo previu atingir 2% até 2029, e estamos firmemente comprometidos com essa meta", disse ele. 'Podemos precisar reavaliar quando necessário", acrescentou.

Ele também criticou os comentários dos líderes europeus sobre as declarações do novo presidente dos EUA.

"Acho inútil que os líderes europeus respondam constantemente a cada comentário do presidente eleito dos Estados Unidos", disse Montenegro.

Trump anunciou sua intenção de pressionar os membros da OTAN a aumentar os orçamentos militares para 5% do PIB. O chanceler alemão Olaf Scholz já rejeitou essa demanda, e o ministro da Defesa polonês Władysław Kosiniak-Kamysz sugeriu que pode levar uma década para que os estados membros da OTAN alcancem a meta.


Por Sputinik Brasil