Em último discurso, Biden diz que EUA, e não a China, devem liderar desenvolvimento da IA
Declaração acontece em meio aos intensos avanços tecnológicos da China no desenvolvimento da inteligência artificial, com a liderança mundial em investimentos somam mais de US$ 38 bilhões (R$ 228,5 bilhões) por ano.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou nesta quarta-feira (15) que os Estados Unidos, e não a China, deveriam liderar o desenvolvimento da inteligência artificial no mundo. "Os EUA, e não a China, devem liderar o mundo no campo da inteligência artificial", afirmou o presidente em seu discurso de despedida na Casa Branca.
Também nesta semana, em mais um ataque ao gigante asiático, fez questão de destacar que, "de acordo com as últimas previsões, no curso atual da China, eles nunca nos ultrapassarão" economicamente, uma preocupação constante de Washington que tem visto sua influência reduzir ao redor do mundo, uma perda de protagonismo e influência que levou ao aumento de tensões em várias partes do mundo, segundo observadores.
Na discurso de despedida, Biden também pediu uma emenda à Constituição norte-americana que impeça qualquer presidente de evitar responsabilidades por crimes cometidos durante o mandato.
"Devemos emendar a constituição para deixar claro que nenhum presidente pode ser imune à responsabilidade pelos crimes que cometa enquanto estiver no cargo", declarou.
O democrata também destacou a necessidade de combater a corrupção na política. "Precisamos acabar com o financiamento oculto das campanhas eleitorais", acrescentou.
Biden deixará a Casa Branca na próxima segunda (20), quando o presidente eleito, Donald Trump, assumirá o cargo para seu segundo mandato.