Steinmeier disse estar convencido de que é do interesse da Alemanha realizar eleições antecipadas como "a decisão certa" e que a Constituição do país prevê medidas apropriadas para tais situações.

"Hoje [27] decidi dissolver o 20º Bundestag e convocar eleições antecipadas para 23 de fevereiro do próximo ano. O aviso relevante foi entregue ao presidente do Bundestag", disse o presidente.

O parlamento atual continuará funcionando até as eleições, assim como o governo alemão.

A moção para dissolver o parlamento foi enviada a Steinmeier pelo chanceler, chefe do governo, Olaf Scholz depois que o Bundestag votou por maioria em 16 de dezembro para retirar a confiança em seu governo.

Em particular, 394 dos 717 deputados que participaram da votação votaram contra a moção de confiança em Scholz como chanceler da República Federal da Alemanha, 207 votaram a favor e 116 se abstiveram.

O voto de confiança foi uma consequência da crise governamental que a Alemanha enfrentou no início de novembro, depois que o ministro das Finanças, Christian Lindner, foi demitido por insistência de Scholz.

Entre os motivos para essa decisão, ele citou a falta de disposição do ministro em aprovar um aumento nos gastos para apoiar a Ucrânia e investir no futuro da Alemanha como parte do planejamento do orçamento de Estado.