Kiev quer frustrar possibilidade de conversações com Moscou com provocações, acredita especialista
Kiev está e continuará organizando provocações para agravar o conflito ucraniano com o objetivo de ganhar peso em negociações que supostamente se aproximam, disse Spiridon Kilinkarov, ex-deputado do parlamento ucraniano, à Sputnik.
Na manhã de sábado (21), veículos aéreos não tripulados ucranianos atacaram a república russa do Tatarstão e sua capital, Kazan, conhecida pela hospedagem da 16ª Cúpula do BRICS, com a participação de representantes de 36 países e seis organizações internacionais, que foi realizada de 22 a 24 de outubro deste ano.
Oito drones explodiram: um em uma instalação industrial, um sobre um rio e seis em uma área residencial civil.
"Tudo está relacionado exclusivamente ao momento de aproximação das negociações. Eles [Kiev] querem interromper essas negociações. [...] Tornar impossível o início dessas negociações", disse Kilinkarov.
Até 20 de janeiro de 2025, o dia da posse do presidente eleito dos EUA Donald Trump, enfatizou o especialista, se pode esperar muitas outras provocações desse tipo da parte ucraniana, e até mesmo em grande escala.
Segundo o especialista, o atual líder da Ucrânia Vladimir Zelensky recebe o apoio nessas ações do Reino Unido, uma vez que, as visões deles "sobre a necessidade de continuar lutando são as mesmas".
"Eles, Zelensky e Londres, estão saindo do processo de negociação e, para entrar nele, querem criar tantos problemas que não vão permitir negociações sem eles."
Kilinkarov especificou que o presidente russo Vladimir Putin, em uma recente coletiva de imprensa, retirou, de fato, Zelensky do processo de negociação ao afirmar que vai conversar só com o presidente que vencer as eleições.
As eleições presidenciais na Ucrânia deveriam ser realizadas em 31 de março de 2024, mas não foram marcadas sob o pretexto da lei marcial.
Por Sputinik Brasil