Enquanto Biden diz que vai se reunir com equipe de segurança para debater crise na Síria, os EUA realizam mais de 75 ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico (ISIS, organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) no centro da Síria para "impedir que o grupo terrorista" se aproveitasse da atual instabilidade no país.

É o que informou, neste domingo (8), o Comando Central dos EUA.

"Forças do Comando Central dos EUA (CENTCOM) conduziram dezenas de ataques aéreos de precisão visando campos e agentes do ISIS conhecidos na Síria central, em 8 de dezembro. Os ataques contra os líderes, agentes e campos do ISIS foram conduzidos para impedir que o grupo terrorista conduzisse operações externas e para garantir que o ISIS não tentasse tirar vantagem da situação atual para se reconstituir na Síria central. A operação atingiu mais de 75 alvos", detalha o informativo.

A situação na Síria vem se agravando há algum a cada nova informação sobre os avanços de grupos militantes e mudanças políticas em meio ao conflito na região. Nesse sábado (7) e neste domingo (8), por exemplo, as investidas vêm crescendo cada vez mais.

No dia 27 de novembro, membros da Hayat Tahrir al-Sham lançaram, juntamente com vários grupos armados da oposição síria, uma ofensiva em grande escala contra o exército do país nas províncias sírias de Aleppo e Idlib. Ações na região retornaram pela primeira vez desde 2016.