Bolsonaro acusa Moraes de fazer 'tudo o que não diz a lei' após ser indiciado por tentativa de golpe
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um dos 37 indiciados pela Polícia Federal (PF) por golpe de Estado, organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direto.
Bolsonaro se pronunciou nas redes sociais e fez acusações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, responsável por julgar as ações sobre a tentativa de golpe no Brasil.
"O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei", declarou o ex-presidente nas redes sociais.
Além disso, Bolsonaro afirmou que aguarda o advogado avaliar o indiciamento pela PF para se pronunciar sobre o caso. "Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar", pontuou.
O indiciamento ocorreu dias após a PF também divulgar a tentativa de assassinato contra o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e Moraes, quando cinco pessoas foram presas, muitas próximas do ex-presidente.
Quem são os 37 indiciados pela tentativa de golpe no Brasil?
Polícia Federal (PF) concluiu, nesta quinta-feira (21), o relatório da investigação sobre tentativa de golpe de Estado. A decisão se refere ao inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder, mesmo após a derrota para Lula nas eleições de 2022.
Na conclusão da PF, que possui mais de 800 páginas, consta o nome de 37 pessoas, entre elas aliadas do ex-presidente, em especial o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.
Confira os 37 nomes revelados pelo portal de notícias g1:
Por Sputinik Brasil