MERCADO FINANCEIRO

Bolsas de NY fecham em recordes com Trump e Fed; Dow Jones e S&P 500 têm melhor semana do ano

Publicado em 08/11/2024 às 18:18
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As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, com os três principais índices referenciais cravando máximas históricas de fechamento, após uma semana de ganhos impulsionados pela repercussão da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais e pelo rompimento do Federal Reserve.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,59%, aos 43.988,99 pontos. No prolongamento dos ganhos para a quarta sessão seguinte, o S&P 500 avançou 0,38%, encerrando na marca inédita de 5.995,54 pontos e o Nasdaq obteve ganhos de 0,09%, para 19.286,78 pontos. Todos os índices se fecharam em patamares nunca antes registrados.

Na semana, Dow Jones e S&P 500 ganharam 4,61% e 4,66%, respectivamente, tendo as maiores valorizações semanais desde outubro do ano passado, enquanto o Nasdaq se elevou 5,74%.

Em meio às promessas de medidas tarifárias, o presidente eleito Trump escolheu o protecionista Robert Lighthizer, que foi representante comercial em seu primeiro mandato, para voltar ao cargo e comandar a política comercial dos EUA, segundo o Financial Times. Além de medidas protecionistas, os investidores esperam que Trump proporcione cortes de impostos e regulamentações mais leves quando retornar à Casa Branca. O corte da taxa de juros de quinta-feira pelo Federal Reserve deu outro motivo para otimismo nos mercados acionistas.

Entre as ações individuais, as da Nvidia recuaram 0,83%, após terem tocado recorde mais cedo de US$ 149,77 na sessão que marcou sua estreia no índice Dow Jones. A Sherwin-Williams, que também passou a se tornar componente do índice, subiu 0,78%.

A Tesla saltou 8,19%. As ações das fabricantes de veículos elétricos dispararam na semana desde que Trump foi eleito presidente em meio à expectativa de ventos projetados para a empresa de Elon Musk, que apoiou o republicano. Trump Media, que controla a rede social Truth Social, disparou 15,22%.

As da Airbnb cederam 8,66%, após os resultados da companhia de aluguéis de curta temporada ficarem em linha com o esperado pelos analistas consultados pela Factset, com crescimento de 10% para US$ 3,73 bilhões.

O clima positivo contornou ainda a melhoria da confiança do consumidor americano para um patamar acima do esperado. Como os vetores domésticos, Wall Street não se contaminou pela frustração dos investidores com as medidas anunciadas hoje na China.

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