O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, disse nesta quinta-feira, 24, que a trajetória de hiato do produto imaginada pela autoridade monetária leva a um hiato neutro em "algum momento de 2025". Ele explicou que esse resultado depende tanto da taxa Selic ex-ante, quanto da ex-post.

Respondendo a perguntas em um evento organizado pelo banco Citi, em Washington DC, Guillen repetiu que o BC não usa a política cambial para combater a inflação, apenas a política monetária. "Se você tiver movimentos disfuncionais no mercado de câmbio, tem espaço para intervir", ele disse.

O diretor afirmou que faz sentido debater quanto a política monetária pode fazer para reduzir prêmios decorrentes da política fiscal e repetiu que o BC sempre toma o fiscal como "input" nos seus modelos.