Rafael Brito percorre ruas do Pinheiro e ouve o drama de vítimas da tragédia da Braskem
Ele lembra que morou no bairro por muitos anos e conhece de perto a realidade de quem foi prejudicado pela empresa
Ao percorrer ruas desertas do Pinheiro, Rafael Brito (MDB) relembrou os momentos e histórias de quem morou no bairro por muitos anos e que hoje sofre com a tragédia. Ao lado dos candidatos a vereador Pastor Wellington (PT) e professor Dilson Ferreira (PDT), ele ouviu relatos dos poucos moradores que ainda resistem e sofrem sem nenhum apoio da Prefeitura de Maceió - que fechou um acordo de R$ 1,7 bi com a empresa e sem compensação das vítimas.
A cada esquina, o sentimento era de indignação e busca por justiça pelo crime cometido pela Braskem e pela omissão da atual gestão. “Cresci e morei aqui por muitos anos e não tinha um dia na minha vida que eu não passasse por essa rua. A casa do meu pai era ali [apontando para a esquina da Rua Ricardo César de Melo] e aqui morava o Sr. Isaac e todas as vezes que eu precisava de conselhos, vinha até aqui. É muito triste passar por aqui e ver que tudo isso foi vendido para a Braskem e ainda ter o crime perdoado pelo prefeito”, lamentou Rafael.
Rafael conversou com moradores que não cedem à pressão da Braskem e da Defesa Civil Municipal. “Tem uma senhora que não aceitou a compensação financeira que a empresa está oferecendo, porque não é um valor justo. Eles fazem pressão por todos os lados. Fecharam a casa ao lado, derrubaram as casas adiante a fim de isolar ela e fazer com que ela saia por medo”, disse. “A negligência da Prefeitura de Maceió é triste e evidente em cada rua, em cada casa vazia. Seguimos lutando para que a justiça seja feita e que as famílias atingidas recebam o suporte que merecem.”, completou.