A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) vai realizar uma escuta especializada com o irmão da menina Maria Katharina, encontrada enforcada em julho, no estábulo da família, em Palmeira dos Índios. O menino, de 5 anos, estava com a vítima momentos antes do crime e possivelmente foi a última pessoa a vê-la com vida.

Em função da idade, o menino será ouvido por uma equipe composta de psicólogos e conselheiros tutelares, para elaborar.

As crianças brincavam no estábulo, quando o menino sofreu um corte e foi levado pelos pais até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Ao retornarem, encontraram a filha morta enforcada.

A fase de oitivas já encerraram, quando foram ouvidos os pais, colegas e professores da escola onde a menina cursava o 5º ano.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca não identificou sinais de violência ou sinais de tortura no corpo da criança. Também não foram encontradas fraturas no osso hioide, comum em casos de asfixias por constrição do pescoço, lesão provocada por estrangulamento.

O laudo final indicou que a causa da morte foi asfixia por enforcamento, evidenciada pelos sinais característicos encontrados durante o procedimento médico-legal.