Herança de Luíza Júlia Duarte deixa escolas de Palmeira dos Índios em estado de abandono
Sinteal publicou em sua página o mau estado de conservação das escolas municipais
Na manhã desta segunda-feira, 22 de julho, o Núcleo Regional do Sinteal de Palmeira dos Índios realizou uma campanha no CEI Maria do Carmo e promoveu a eleição de Representantes de Escola na unidade escolar Professora Olívia Pereira de Melo. Durante essas atividades, foram eleitos quatro profissionais da educação para representar o sindicato na escola, que já apresentaram uma série de demandas urgentes. A eleição de representante da Creche Maria do Carmo Sampaio Caparica será marcada em breve.
As Denúncias
Durante a visita às escolas mencionadas, os profissionais da educação relataram condições precárias e preocupantes. Infiltração e mofo espalhados por toda a escola, ventilação insuficiente devido à falta de equipamentos e manutenção dos ventiladores, e uma rede elétrica em estado crítico foram alguns dos problemas apontados. “Há muita infiltração e mofo por toda escola, a ventilação é insuficiente, seja por falta de equipamentos ou pela falta de manutenção dos ventiladores das salas de aula e na cozinha, agravando o calor na temporada de verão”, relatou uma servidora.
A situação torna-se ainda mais grave quando se considera que, recentemente, falhas na rede elétrica causaram fumaça em salas de aula, colocando em risco a segurança de alunos e professores. “Muitas tomadas e lâmpadas estão inadequadas e sem funcionar; os chuveiros elétricos também estão com suas resistências queimadas, e as/os alunas/os estão sendo forçados a tomar banho frio, correndo riscos de afetar a saúde devido ao tempo frio do inverno.”
Impacto na Saúde dos Servidores
Os problemas não são apenas estruturais. Na última semana, uma servidora foi hospitalizada devido ao ambiente insalubre da escola, apresentando problemas alérgicos e respiratórios que necessitaram do uso de medicamentos antibióticos. Os profissionais da área técnico-operacional também denunciaram a deficiência no fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e materiais de trabalho para a limpeza da escola.
A responsabilidade da ex-Gestora
A responsabilidade por essa situação caótica recai sobre a ex-gestora da Educação Luíza Júlia Duarte, cuja administração foi marcada pelo descaso e falta de compromisso com as necessidades básicas das unidades escolares, além do alto índice de analfabetismo constatado pelo governo federal. O Sinteal, desde o primeiro momento, se posicionou pela cobrança de respostas e soluções para as demandas apresentadas. “A gestão escolar de ambas as escolas informaram ao Sinteal que já enviaram ofícios à Semed solicitando providências,” informou uma das dirigentes do sindicato.
Ação sindical e esperança por mudanças
Participaram das atividades representando o NR Sinteal/Palmeira dos Índios, as dirigentes Jeniffer Ferreira (secretária de Imprensa e Comunicação), Gelva Lima (tesoureira) e Cinara Santos (secretária geral). Elas reforçaram a importância de uma gestão comprometida e eficaz para garantir um ambiente seguro e saudável para alunos e profissionais da educação.
A comunidade escolar de Palmeira dos Índios clama por mudanças. A inércia da gestão anterior não pode continuar a ditar o destino das escolas e dos profissionais que nelas atuam. É imperativo que as novas gestões assumam a responsabilidade de reparar os erros do passado e proporcionar condições dignas para o desenvolvimento educacional da região.
As demandas apresentadas não podem mais ser ignoradas. A saúde, segurança e bem-estar de alunos e educadores devem ser prioridade. Somente com uma gestão eficiente e comprometida será possível transformar o cenário atual e garantir um futuro melhor para a educação em Palmeira dos Índios.