Santana do Ipanema enfrenta atualmente uma grave crise social e econômica, atribuída às políticas e administração da era Bulhões. Esta gestão tem impactado significativamente a população, especialmente as famílias de baixa renda.

Aumento da pobreza
Em 2019, durante o mandato de Isnaldo Bulhões, cerca de 6.000 famílias viviam na linha da pobreza e recebiam apoio na forma de cestas básicas e peixe durante a Semana Santa, beneficiando aproximadamente 30.000 pessoas. Após a morte de Isnaldo em 2020, os programas de assistência continuaram sob a administração de sua filha, Cristiane Bulhões, que assumiu a prefeitura com a promessa de continuidade e melhoria.

No entanto, durante a gestão de Cristiane Bulhões, houve um aumento no número de famílias vivendo na linha da pobreza. Em um ano e meio, esse número subiu de 6.000 para 7.500. Em 2022, o número aumentou para 10.000 famílias, representando um acréscimo de 4.000 novas famílias necessitadas em três anos, totalizando cerca de 40.000 pessoas dependentes de auxílios básicos.

Distribuição de alimentos
Em 2022, a distribuição de peixe estragado durante a Semana Santa causou preocupação e colocou a saúde da população em risco. A imprensa local e o Ministério Público intervieram, mas a situação já havia afetado a população.

Infraestrutura
A cidade também enfrenta problemas de infraestrutura. Hospitais com equipamentos quebrados e a falta de atenção às necessidades de crianças autistas e cadeirantes são alguns dos desafios enfrentados. Além disso, professores relatam atrasos nos pagamentos.

Situação econômica
Apesar de contar com algumas universidades e pessoas capacitadas, Santana do Ipanema não possui indústrias. A falta de incentivos para empresários contribui para a ausência de empresas e empregos na região, resultando em mais de 70% da população vivendo na pobreza.

Eleições e futuro
As próximas eleições, marcadas para 6 de outubro, são vistas como uma oportunidade para a população buscar uma nova administração. A atual gestão Bulhões, marcada pelo aumento da pobreza, deixa desafios que a próxima administração terá que enfrentar.