NA CIDADE DE GARARU

Dois réus que participaram da chacina em Arapiraca vão cumprir medidas cautelares em Sergipe

Por Cinara Corrêa com agencias – Publicado em 19/07/2024 às 13:15
Dois réus que participaram da chacina em Arapiraca vão cumprir medidas cautelares em Sergipe CBM-AL

A Justiça de Alagoas determinou que os réus Wesley Santana Sá e Adriano Santos Lima, acusados de participar de uma chacina que terminou com quatro pessoas mortas, em Arapiraca, em abril, cumpram medidas cautelares na cidade de Gararu, interior de Sergipe.


A decisão foi publicada nesta sexta-feira,19, pelo do juiz Alberto de Almeida, da 5ª Vara de Arapiraca, após os dois réus conseguirem o benefício de responder ao crime em liberdade. Na decisão, o magistrado cita o pedido da defesa dos dois réus, que possuem residência fixa no município. Após apresentar parecer favorável ao pedido da defesa, o juiz determinou que fosse expedida uma carta precatória para o juízo de Gararu, para acompanhar o cumprimento das medidas cautelares aos réus.


Os dois foram acusados de terem ajudado o escultor e colecionador de armas (CAC) Reginaldo da Silva Santana a matar as quatro pessoas e esconder os corpos dentro de um poço.


As vítimas foram os irmãos Letícia da Silva Santos, 20 anos, e Lucas da Silva Santos, de 15 anos, a companheira de Lucas, Joselene de Souza Santos, 17 anos, e Erick Juan de Lima Silva, de 20 anos, que era o companheiro de Letícia.
Segundo as investigações, Wesley seria sobrinho de Reginaldo, que está preso desde 19 de abril. Em depoimento à polícia, o colecionador contou que cometeu o crime após o sobrinho relatar que duas das vítimas haviam furtado um celular e um equipamento de trabalho da propriedade dele. O empresário teria discutido com os dois homens e executado as outras duas mulheres por terem sido testemunhas.


O caso - O empresário, de 38 anos, Reginaldo da Silva Santana, também conhecido como Giba, foi preso em Arapiraca após confessar ter assassinado dois homens e duas mulheres. A Justiça decretou a prisão preventiva do empresário um dia após o crime ser descoberto, no mês de abril. No mesmo dia, outras duas pessoas ligadas ao caso foram detidas na cidade de Nossa Senhora da Glória, no estado de Sergipe.