OPERAÇÃO INOCÊNCIA COMPARTILHADA 6

Morador de Marechal Deodoro é alvo de operação da Polícia Federal contra pornografia infantil

Por Redação Publicado em 15/07/2024 às 07:47
Morador de Marechal Deodoro é alvo de operação da Polícia Federal contra pornografia infantil

A Polícia Federal cumpriu na manhã desta segunda-feira, 15, um mandado de busca e apreensão em Marechal Deodoro, na execução da operação “Inocência Compartilhada 6”. A ação apura o compartilhamento de fotos e vídeos com cenas de exploração sexual infanto-juvenil em grupos de aplicativos de mensagens.

A operação é resultado de uma investigação policial realizada pela Interpol/Itália, na cidade de Roma, no ano de 2019, quando se verificou a existência de grupos do aplicativo de mensagens por Whatsapp destinado à troca de fotos e vídeos contendo imagens de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes com participantes de vários países.

A polícia italiana identificou que um dos participantes do grupo utilizava uma linha telefônica com DDD do Estado de Alagoas (82). Após a identificação do titular do número de telefone e a localização do endereço, a Polícia Federal representou à Justiça Federal pela expedição de mandado de busca e apreensão para aprofundar as investigações.

Durante o cumprimento do mandado, foi apreendido um aparelho celular que estava em poder do suspeito de ser o usuário do perfil que compartilhou arquivo de vídeo no grupo de mensagens identificado pela polícia da Itália.
O equipamento eletrônico será encaminhado à perícia para análise e verificação da existência de outros arquivos de abuso ou exploração sexual infanto-juvenil, como também de elementos que confirmem a autoria do crime previsto no artigo 241-A, da Lei nº 8.069/90.

O usuário da conta do Whatsapp associada à linha telefônica investigada responderá pelo crime previsto no artigo 241-A, da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), que proíbe a posse e o compartilhamento de imagens pornográficas e de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes. A pena para esse crime pode chegar a até seis anos de prisão.