Goldman Sachs supera previsões de lucro e receita, mas ação fica volátil no pré-mercado
O Goldman Sachs teve lucro líquido de US$ 3,04 bilhões no segundo trimestre de 2024, valor 150% maior do que o ganho de US$ 1,22 bilhão apurado em igual período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira, 15. Entre abril e junho, o banco americano registrou lucro ajustado por ação de US$ 8,62, superando a previsão da FactSet, de US$ 8,35.
Já a receita total do Goldman teve expansão anual de 17% no trimestre, a US$ 12,73 bilhões, também acima do consenso da FactSet, de US$ 12,35 bilhões. A receita apenas com juros teve aumento de 33%, a US$ 2,24 bilhões.
As provisões para eventuais perdas com crédito no segundo trimestre somaram US$ 282 milhões, queda de 54% em relação ao benefício líquido de US$ 615 milhões no mesmo intervalo de 2023. Por outro lado, o Goldman Sachs informou que os ativos sob supervisão saltaram para US$ 2,93 trilhões no período, de US$ 86 bilhões no ano anterior, o que se refletiu em alta nos custos de gerenciamento e outras taxas.
Junto do balanço, o banco americano também anunciou a aprovação de aumento de 9% no dividendo trimestral, para US$ 3 por ação, a partir do terceiro trimestre deste ano. Em nota, o CEO do Goldman, David Solomon, disse estar satisfeito com os resultados e que os números representam um crescimento forte na comparação anual até o momento.
Por volta das 8h50 (de Brasília), a ação do Goldman caía 0,7% no pré-mercado de Nova York. Os papéis operam com volatilidade desde a publicação do balanço, chegando a subir 1% depois dos resultados.