NEGÓCIOS NO FUTEBOL

Quem é Marcos Faria Lamacchia, enteado de Leila Pereira e possível comprador da SAF do Vasco

Empresário, filho de José Roberto Lamacchia e enteado da presidente do Palmeiras, negocia aquisição do controle da SAF vascaína; conheça seu perfil e trajetória.

Publicado em 26/12/2025 às 12:35
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O Vasco da Gama planeja vender o controle da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) para um novo investidor em 2026. Segundo informações do site Ge, o presidente do clube, Pedrinho, negocia a transferência do comando da SAF com Marcos Faria Lamacchia.

Marcos é filho de José Roberto Lamacchia, marido de Leila Pereira, presidente do Palmeiras. Empresário de 47 anos, ele nasceu do casamento de José Roberto Lamacchia com Junia Faria, filha do banqueiro Aloysio de Andrade Faria, que figurou na lista de bilionários da revista Forbes e faleceu em 2020.

Formado em Administração de Negócios com especialização em Contabilidade e Direito Empresarial pela Universidade de Miami, nos Estados Unidos, e com pós-graduação em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcos Lamacchia tem passagem por instituições como Eagle Bank, Conglomerado Alfa e Fiesp. Entre 2004 e 2009, atuou como diretor da Crefisa.

Desde 2008, Lamacchia é sócio-fundador e CEO da Blue Star, empresa de consultoria financeira e investimentos sediada em São Paulo. Sua mãe, Junia, também é sócia da companhia.

De perfil discreto nas redes sociais, Marcos Lamacchia raramente aparece em público e construiu carreira independente das empresas do pai e da madrasta, Leila Pereira, consolidando-se no mercado de investimentos.

Atualmente, o Vasco detém 30% da SAF. Outros 31% pertencem à 777 Partners, que adquiriu sua participação em 2022. Os 39% restantes estão em disputa em processo de arbitragem. Para que essa fatia seja negociada, será necessário um acordo ou decisão judicial favorável ao clube.

Em outubro, a Crefisa, presidida por Leila Pereira, firmou acordo para emprestar R$ 80 milhões ao Vasco, com o objetivo de cobrir despesas operacionais. O clube enfrenta crise financeira agravada pela ausência de aportes da 777 Partners, afastada do comando da SAF vascaína.