Ter um smartphone implica ter uma série de aplicativos destinados ao compartilhamento de foto, vídeo e localização. E isso é muito importante, nessa era digital, para quantificar o quanto somos importantes, populares e bem sucedidos. Entretanto, não é ter só um aplicativo que, de imediato, estamos bem colocados.
O mercado de aplicativos e compartilhamento de dados depende do quão satisfeito o usuário fica em relação às novidades da interface baixada e como ele pode utilizá-la em seu dia a dia e na sua autopromoção. Muitos APPs já saíram do mercado por falta de criatividade e outros tantos estão fadados aos fracasso por simplesmente oferecerem o óbvio em um design cansativo e repetitivo. Os usuários, a grande maioria deles, simplesmente baixam, utilizam e depois, de acordo com a experiência, abandonam por falta de incentivo para continuar ou não desinstalam por preguiça, ainda que jamais o acessem.
Um exemplo de aplicativo cansativo, chato e sem sentido de existência é o Snapchat, um aplicativo que fica conceitualmente situado entre uma câmera de foto/vídeo e o Instagram, com o leve incômodo de uma contagem de tempo para cada foto e a impossibilidade de visualizar determinada foto sem ter que atravessar a visualização de todos as outras do momento.
Certamente quem o baixou e o usa pode até parar, ou diminuir, a frequência de visitas ao concorrente Instagram. A indagação que fica, portanto, é: por quê?
Com um nicho muito restrito e uma adesão mínima nas principais rodas sociais, o Snapchat é mais uma das inúmeras inutilidades desenvolvidas por algum start-up do que uma rede social, de fato. Com todas as restrições implícitas do aplicativo, estabelecer relações sociais e manter as já existentes não é só uma dificuldade, é também um desafio.
Sem razão para existir, principalmente quando comparado aos concorrentes, o Snapchat tem a opção de cair no esquecimento como o Facepopular ou a opção natural de ser atualizado e oferecer algo mais aos usuários.
A sorte de muitos desenvolvedores, e isso inclui os do Snapchat, é que muitos usuários não possuem criticidade e só notam as desvantagens ou defeitos quando apontados publicamente, em desenho, nas demais redes sociais.
Não basta ter só um smartphone. É preciso avaliar os APP’s com muito critério.
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