A briga interna do PSDB de Alagoas, que aliás vem acontecendo há algum tempo e cujo resultado já teve como consequência o isolamento e o silencio sepulcral do ex-governador e ex-senador Teotônio Vilela Filho, que já foi uma das maiores e mais respeitadas expressões PSDBistas, a nível de Brasil, e desfiliação do Prefeito de Maceió, Rui Palmeira, que era considerado uma importante liderança do PSDB alagoano.
Com a perda desses dois importantes ícones da política alagoana, restaram no partido o novel Senador Rodrigo Cunha e a Deputada Federal Tereza Nelma. Tem-se que, com essas perdas, a exclusão do Teo, das decisões partidárias e a desfiliação de Rui, o PSDB de Alagoas, que já não tinha uma destaca importância política no senário estadual, diminui-se mais ainda, principalmente, diante da falta de entendimento entre as lideranças restantes, cuja briga pessoal se tornou pública, com troca de ofensas mutuas.
Diante desta realidade, o que os alagoanos estão assistindo é uma deprimente briga por espaço político, para fortalecimento dos projetos políticos pessoais de futuro, tanto de Cunha, quanto de Nelma, tendo-se como pano de fundo uma vaga de Senador nas eleições de 2022 e a cadeira do Governador Renan Filho, ainda neste mandato e no mandato futuro.
É de se destacar, finalmente, o fato de que além dessa encrenca entre Cunha e Nelma, a lerdeza nas decisões político partidárias do Senador, em relação à disputa política em Arapiraca, praticamente acabou o PSDB neste município. A constatação do fim deste partido está no fato de que os seus oito vereadores, pelo menos até o momento, embora nos bastidores se diga que essa situação se modificar a qualquer instante, estão alinhados com a Prefeita Fabiana e seu marido Severino Pessoa (Republicanos), enquanto Moacir Neto, presidente do Diretório Municipal, e o restante do destroçado PSDB, desafiando Cunha, estão firmes com Luciano Barbosa.