Com o auditório R. Magalhães Jr. completamente lotado, na Academia Brasileira de Letras, foram entregues os Prêmios Arnaldo Niskier de Literatura, relativos ao ano de 2025. O jovem Igor Rosa venceu o Prêmio Instrutor e Ranaly de Jesus Figueiredo da Silva venceu o Prêmio de Redação de Jovem Aprendiz, num concurso que mobilizou completamente o Centro de Integração Empresa-Escola(CIEE) do Rio de Janeiro, hoje presidido por Andréia Niskier Ghelman.

No seu apreciado discurso, o jovem Igor Rosa disse que o seu coração estava em festa. Citou Shakespeare: “Somos feitos da mesma substância dos sonhos”. E continuou: “Fui o primeiro que pôde começar pelo estudo. Sou cria da periferia, filho da escola pública, o primeiro da família a concluir o ensino superior. E quando penso nisso, lembro dos versos do rapper BK: “Eu sou a continuação de um sonho/Da minha mãe, do meu pai/De todos que vieram antes de mim.” E alerta: “E vocês, jovens aprendizes, também são continuação de sonhos.” Dizem que aprendizagem não é só trabalho, produtividade ou desempenho. A formação de um jovem exige imaginação. Por isso a música do acadêmico Gilberto Gil nos lembra do essencial: “A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte. Este concurso prova o quanto a aprendizagem existe para manter vivo aquilo que  sustenta o espírito.”

E citou os finalistas: Amanda Vargas, Clara Eduardo Gomes e Lívia Antônia, do Supermercado Zona Sul; Camila Mesquita, de Baru Offshore; Clara Liz Ventura, da Fleury; Gabriela Peixoto e Heloísa de Moraes, da Senda: Giovanna Klen, do Cartório Adilson Alves Mendes; Guilherme Dias, da Abengoa Construção Brasil; Helena Carvalho, da ABNT e Maria Eduarda Rezende, da Brava Energia.

A sessão, com muito entusiasmo, terminou com a distribuição dos livros de minha autoria “Inteligência Artificial” e “Diálogos de Arnaldo Niskier com Machado de Assis”, o primeiro de Edições Consultor e o segundo da Zit Editores. Houve uma farta distribuição de autógrafos e um lanche caprichado.