SAÚDE

Paciente do Hospital Metropolitano de Alagoas tem a vida salva e resgata cidadania

Por Neide Brandão / Ascom Hospital Metropolitano Publicado em 03/04/2025 às 14:32
História de Joseildo reflete compromisso do Hospital Metropolitano com assistência humanizada, além do tratamento clínico Micael Oliveira

Há sete meses, Joseildo dos Santos Silva, de 33 anos, chegou ao Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, em estado crítico. Sem documentos, desnutrido e enfrentando uma grave infecção pulmonar, ele carregava não apenas as marcas da doença, mas, também, a dura realidade de quem vive nas ruas, invisível para a sociedade.

Foi dentro do hospital que, além da assistência hospitalar, a história de Joseildo começou a mudar. Enquanto a equipe médica tratava a saúde dele, o Serviço Social do HMA deu início a uma missão: devolver ao paciente sua identidade e seus direitos.

“Ele nunca teve documentação. Para o sistema, ele simplesmente não existia. Além da luta pela recuperação da saúde, precisávamos garantir a ele algo essencial: o direito de ser reconhecido como cidadão”, explicou a coordenadora do Serviço Social do HMA, Rosemar Alexandre.

Por meio de uma articulação entre o hospital, a Casa de Direitos e o Instituto de Identificação, Joseildo finalmente recebeu sua Certidão de Nascimento e seu Registro Geral (RG). Ele ] nunca teve esses documentos ao longo da vida.

Além disso, a equipe conseguiu localizar os familiares dele, um passo fundamental para resgatar os laços que o tempo e as circunstâncias haviam rompido. “O próximo desafio será reconstruir esses vínculos e garantir que ele tenha uma rede de apoio fora do hospital”, destacou Rosemar Alexandre.

Emoção

 

Emocionado, Joseildo tentou colocar em palavras a transformação que está vivendo. “Nunca imaginei que alguém fosse se importar comigo assim. Agora tenho um nome, um documento… Tenho a chance de recomeçar”, disse, emocionado.

A história de Joseildo reflete o compromisso do HMA com uma assistência humanizada, que vai além do tratamento clínico, como ressalta Rosemar Alexandre. “O olhar do Serviço Social Hospitalar é crítico e acolhedor. Nosso papel é garantir que esses pacientes, muitas vezes esquecidos pela sociedade, sejam reconhecidos e tenham seus direitos assegurados. Porque saúde também é dignidade”, frisou a assistente social.