Rede estadual de ensino tem 16 medalhistas na Olimpíada Alagoana de Matemática
A rede estadual de ensino teve 16 medalhistas na edição 2024 da Olimpíada Alagoana de Matemática (OAM). A cerimônia de premiação aconteceu nesta quinta-feira (12) no Auditório da Reitoria da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), no Campus A.C Simões, em Maceió. Quando somadas as Menções Honrosas, a rede estadual totaliza 48 premiados.
Das 16 medalhas, 2 são de ouro, 4 são de prata e 10 são de bronze. As medalhas foram ganhas por estudantes do Colégio Tiradentes da Polícia Militar (CPM)- Unidade Agreste (Arapiraca), CPM Maceió e escolas estaduais Moreira e Silva (Maceió), Jornalista Raul Lima (Maceió), Izaura Antônia de Lisboa (Arapiraca), Firmo de Castro (Porto Real do Colégio) e Francisca Rosa (Delmiro Gouveia).
Já as Menções Honrosas foram conquistadas por estudantes do CPM Agreste, CPM Maceió e pelas escolas estaduais Fernandes Lima (Maceió), Ana Coelho Palmeira (Maceió), Padre Cabral (Maceió), Pedro Joaquim de Jesus (Teotônio Vilela ), Artur Ramos (Arapiraca), José Sena Dias (Piranhas) e Manoel de Matos (Santana do Mundaú).
Organizada pelo Instituto de Matemática da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e tendo a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) como uma de suas apoiadoras, a OAM é voltada para estudantes do ensino fundamental (6º ao 9º ano), ensino médio e universitários. As provas foram aplicadas em agosto e setembro e, pela rede estadual de ensino, 2.156 alunos participaram da competição.
Uma das coordenadoras da OAM, a professora Elaine Silva, do Instituto de Matemática da Ufal, faz uma análise positiva do evento. “Tivemos mais de seis mil participantes na Olimpíada, dentre alunos de escolas públicas e privadas, e onze polos de aplicação de provas espalhados pelo estado. Agradeço aos pais e professores por todo o apoio, assim como aos nossos estudantes que atuaram como voluntários”, ressalta.
Medalhistas
Lília Fernanda Sousa, do CPM Agreste, de Arapiraca, é uma das medalhistas de ouro – este ano, ela já coleciona 11 premiações, incluindo, ainda, dois ouros nas olimpíadas Alagoana de Ciências (OALQ) e Nacional de Ciências (ONC). “Esta foi a minha segunda OAM. Na primeira, no ano passado, fui bronze. Ganhar este ouro é gratificante, senti que meu esforço foi recompensado”, fala a estudante.
Outro medalhista de ouro é Amon Chalegre, da Escola Estadual Moreira e Silva, de Maceió. “Para mim, essa medalha de ouro representa todo o esforço e o progresso que fiz durante a vida escolar. Em edições passadas das OAM, fui premiado com um bronze em 2022 e com uma Menção Honrosa em 2023, então me esforcei muito para que eu pudesse evoluir e chegar ao ouro. Fico muito feliz por esse reconhecimento do meu esforço e sou grato a todos que me ajudaram a alcançar essa conquista”, relata.
Bronze com a Escola Estadual Firmo de Castro, de Porto Real do Colégio, João Pedro Pacheco também celebra a conquista. “A premiação representa, para mim, mais uma porta aberta na carreira que eu quero seguir, que é a de matemática. Graças aos meus professores da Escola Estadual Firmo de Castro e do programa Novo Ensino Suplementar, o NES, da Ufal, eu pude enxergar além do que havia na minha região e conhecer oportunidades gigantescas, incluindo as vantagens de passar em olimpíadas do conhecimento. A medalha representa um novo passo rumo à minha graduação e atuação futura e, consequentemente, novas oportunidades”, conta.
Também medalhista de bronze, Clara Beatris Caetano, da Escola Estadual Jornalista Raul Lima, de Maceió, fala do seu crescimento na olimpíada. “Em 2023, fui Menção Honrosa e, este ano, tinha a expectativa de ganhar o bronze e consegui. Sou muito grata a minha família e a todos os professores que me apoiaram, dentre eles, o professor Nildo da Escola Raul Lima”, destaca a adolescente, que é medalhista de ouro regional e prata nacional na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP).