Continua a luta do Ministério Público do Estado (MPE) contra a impunidade dos taturanas. Os deputados federais Cícero Almeida (PHS), Arthur Lira (PP) e Paulo Fernando dos Santos – Paulão (PT) – tiveram suas candidaturas liberadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL) mesmo condenados em segunda instância e considerados fichas-sujas.
Essa situação foi resultado de uma decisão monocrática, proferida em abril, pelo vice-presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), desembargador Celyrio Adamastor, que suspendeu os efeitos das condenações dos envolvidos no escândalo do desvio milionário de recursos da Assembleia Legislativa.
Os nomes dos taturanas já estavam incluídos desde fevereiro no Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Atos de Improbidade Administrativa e Inelegibilidade, acervo de responsabilidade do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a pedido do procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto.
O MPE agora aguarda o julgamento de um agravo interno que busca a reparação dos efeitos suspensivos concedidos pelo desembargador, o que pode inviabilizar as candidaturas dos parlamentares aos olhos do TRE. “O Ministério Público, há uma década, vem lutando para a condenação daqueles que temos convicção que efetivaram os desvios dos recursos públicos